POLÊMICA | Lucão alerta para possíveis problemas judiciais caso UPAs fiquem fechadas em feriados prolongados
Preocupado com o fechamento das Unidades de Pronto Atendimento do município, as UPAs, o vereador e presidente da Comissão de Saúde do Legislativo, Lucão Fernandes (PMDB) fez um alerta à Prefeitura em seu discurso na sessão da Câmara desta terça-feira (18).
Segundo o vereador, é necessário que a Prefeitura tome alguma providência urgente, evitando o fechamento das unidades (Vila Prado e Santa Felícia), pois, inclusive, podem ocorrer problemas junto ao Ministério Público.
No feriado da Páscoa, por exemplo, as unidades tiveram seu atendimento interrompido por falta de médicos. O parlamentar ressaltou que se isso continuar ocorrendo a população com certeza será prejudicada.
“Estou preocupado com a situação da saúde pública em nossa cidade. E estamos nos aproximando de mais dois feriados prolongados, dia 21 de abril e 1 de maio…as UPAs fechando e não vemos nenhuma ação da Prefeitura para sanar isso”, disse Lucão, ao se referir à assinatura de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) para contratação de novos médicos, o que foi negado pela Prefeitura. Para Lucão, é necessário que seja feito gestão na saúde do município e que a população não pode esperar mais por uma solução.
COMPROMISSO
Citou, como exemplo, a responsabilidade dos presidentes da Câmara, que, por vezes se comprometeram a assinar um TAC junto ao Ministério Público, visando o melhor para a população. Em uma das ocasiões, o documento foi assinado pelo chefe do Legislativo na ocasião para convocar um concurso público para contratação de funcionários para a Casa de Leis.
Enfatizou ainda acreditar que a Prefeitura está subestimando o poder e a autoridade do Ministério Público (MP). “A caneta do Ministério Público a qualquer momento vai pesar”, disse por diversas vezes.
“Estamos falando de vidas que estão correndo risco. E também podemos destacar a perda de recursos, pois se o MP verificar alguma irregularidade será o município que terá que arcar com o prejuízo”, argumentou.