SÃO CARLOS | Cultura japonesa é celebrada durante o Matsuri na Capital Nacional da Tecnologia

 

O Japão é a terra dos Matsuris – festivais. Os eventos acontecem durante todo o ano para celebrar as mais diversas ocasiões. Para manter a tradição japonesa na cidade, a Fundação Pró-Memória e a Prefeitura, com apoio de associações e grupos japoneses, realizaram no último fim de semana, o 10º São Carlos Matsuri. O festival atraiu milhares de pessoas para a Praça do Mercado Municipal.

“O Matsuri nasceu num contexto de buscar a valorização da cultura japonesa e de todas as práticas culturais que ela tem. O migrante japonês tem um papel importante para a história de São Carlos. Essa recuperação que comunidade japonesa promove é importante para a cidade, e esse é o papel da Pró-Memoria”, afirmou Leila Massarão, historiadora da Fundação.

Para o prefeito Airton Garcia, a administração municipal sempre apoiará a realização do Festival. “Este é um evento importante para cidade, uma tradição que não pode ser esquecida. Temos o dever de apoiar e incentivar todas as manifestações culturais do município”, afirmou o prefeito.

Durante os dois dias do Matsuri, o público pode conhecer a culinária, música, artes marciais, tambores japoneses (taiko), canto (karaokê), artes plásticas (pintura, origami, kirigami, etc.), arranjos florais (Ikebana) e cultivo de árvores em miniaturas (Bonsai). “É muito importante para a gente preservar a cultura japonesa e apresenta-la para toda a comunidade. Nós começamos com a festa das nações, a colônia japonesa preservou e continuou com a festa”, afirmou Tomoko Nakaema Serikawa, do Grupo Kodomo no Kai.

A estudante Janes Coelho participou da festa pela primeira vez.  “Achei o festival bem legal porque traz um pouquinho do Japão para a gente. Eu, por exemplo, não conhecia o kendô e foi bem bacana ver. Além disso, tive oportunidade de experimentar algumas comidas que eu ainda não conhecia”.

“A comida está muito boa. São Carlos tem uma comunidade japonesa bem grande e esse é o momento de resgatar a cultura e tradições deles”, disse João Carlos, auxiliar de escritório.

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