NACIONAL | Prévia de confiança na indústria aponta melhora de 1,9 ponto no setor

(Reportagem: Luana Patriolino, de Brasília/DF - Foto: Paulo Melo)

 

A prévia de confiança na indústria registrou uma alta significativa para o mês de outubro, de acordo com Fundação Getúlio Vargas (FGV). O aumento foi de 1,9 ponto, sendo considerado o nível mais alto desde abril de 2014.

O deputado federal Lobbe Neto, do PSDB paulista, avalia o desempenho como fundamental para o Brasil, já que também eleva as expectativas no mercado de trabalho. “Isso é importante. Caso essa prévia se confirme, o índice chegará a 94,7 neste mês. Em cada escala de 0 a 200 pontos é o maior patamar desde abril de 2014. Importante esse índice de confiança para que possamos, através de nossos empreendedores, as nossas indústrias, gerar mais empregos e rendas para a classe trabalhadora e, com isso, diminuir cada vez mais o grande índice de desemprego que temos no nosso país”, afirmou.

Lobbe Neto também destacou como a economia do País pode melhorar com a chegada das festas de fim de ano. O momento é propício para o surgimento de oportunidades de empregos temporários, principalmente, dentro do varejo.

Segundo estimativa da Federação Nacional dos Sindicatos de Empresas de RH, Trabalho Temporário e Terceirização, as vagas extras deste ano devem aumentar 10% e somar 111 mil no comércio. Além disso, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) prevê que 27% dos temporários serão efetivados após o período de festas. Para o tucano, a crise política atual que o país atravessa não vem interferindo na economia.

“Houve um descolamento da crise política com a parte econômica. Retomando [a economia], teremos também o Natal. Tenho certeza que esse Natal será muito bom nas vendas, melhorará bastante em relação aos outros anos e, com isso, gerar mais empregos, empregos que são empregos pontuais, apenas para o fim do ano, provisórios, mas que poderão se tornar empregos permanentes e, com isso, é melhor para toda a classe trabalhadora”, ressaltou.

A indústria brasileira encolheu inesperadamente 0,8 por cento em agosto, interrompendo quatro meses seguidos de alta segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, esse movimento não tende a atrapalhar o ritmo de recuperação do setor, o que é reforçado pela melhora contínua da confiança.

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