POLÍTICA | CPI da fosfoetanolamina aprova convite de médicos e pesquisadores

 

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Fosfoetanolamina, presidida pelo deputado estadual Roberto Massafera, aprovou na tarde de hoje (7) a convocação de médicos e pesquisadores envolvidos com a produção científica e com as pesquisas que avaliam a eficácia do uso da fosfoetanolamina para o tratamento de câncer.

Foram aprovados requerimentos apresentados pelos deputados Cezinha de Madureira, Rafael Silva e Ricardo Madalena. Nas próximas semanas serão ouvidos os presidentes da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Ildeu de Castro Moreira; da Academia Nacional de Medicina, Jorge Alberto Costa e Silva; e da Academia Brasileira de Ciências, Luís Davidovich; além de pesquisadores e pessoas que já fizeram uso da fosfoetanolamina como Durvanei Augusto Maria, Roberto Jun Arai, Salvador Claro Neto, Bernardete Cioffi, Eleiane Santana Longo; e o professor Gilberto Chierice.

Roberto Massafera reforçou os objetivos da CPI e sua disposição de agir com transparência e imparcialidade. A Comissão deve analisar e emitir relatório sobre a metodologia empregada e os resultados colhidos até o momento pelo ICESP (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo) nos testes realizados com pacientes de câncer.

Os testes clínicos com a fosfoetanolamina começaram em julho de 2016 com a formalização de um protocolo de pesquisa entre a secretaria de Estado da Saúde, o ICESP e a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A iniciativa política partiu de lideranças como o próprio deputado Roberto Massafera em articulação com o governador Geraldo Alckmin. Em março de 2017 os testes foram suspensos sob a justificativa, segundo o ICESP, de que substância não apresentou “benefício clínico significativo.”

Também chamada de pílula do câncer, a fosfoetanolamina foi sintetizada pelo professor aposentado Gilberto Chierice no Instituto de Química da USP de São Carlos.

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