IBATÉ | Em entrevista, Amanda Françozo fala sobre os 20 anos de carreira, vida pessoal e projetos futuros

Reportagem: Paulo Melo

Em dezembro, Amanda Françozo completou 20 anos de carreira. Ao portal Região em Destake, a apresentadora ibateense falou sobre diversos temas: fatos marcantes em sua carreira artística, casamento, filhos, televisão e o cenário da política atual, deixando uma importante mensagem aos seus fãs e seguidores que ajudarão escolher nossos representantes em 2018.

Noiva, Amanda Françozo falou que pode pintar um casamento e até filhos nos próximos anos. “Filho é a consequência de um relacionamento bem-sucedido. Namoro há dois anos, ainda, é um relacionamento novo, mas ele quer muito ter filho e eu também. Acho que vai ser na hora certa. Se não for em 2018, vai ser em 2019. Também não pode passar disso, pela minha idade”, comentou.

Nesses 20 anos de carreira, a apresentadora trabalhou em diversas emissoras como SBT, Record, CNT, Gazeta, e várias outras, deixando sempre a sua marca. Atualmente, apresenta o Papo Vip, na Rede Brasil, um programa de entrevista com personalidades formadoras de opinião, artistas, políticos, esportistas e celebridades. Um programa com a cara e o jeito de ser de Amanda Françozo.

Com inteligência, carisma e muita humildade, a morena ibateense conquistou seu espaço e consagrou seu nome no cenário artístico. Acompanhe a entrevista:

A gente sempre quer que seja melhor e tenho certeza que 2018 será, mas acho que se a gente for olhar o reflexo de tudo que atingiu o nosso país economicamente, socialmente e politicamente falando, acho que foi tudo bem. 

Região em Destake – Como foi o ano da Amanda Françozo?

Eu acho que foi um ano positivo, claro, foi o ano que o país, de uma forma geral, todas as profissões, todos os trabalhos, tiveram alguns desafios, então, acho que em termos de patrocínio de TV, de evento, a gente também sentiu, mas de certa forma foi um ano bom, com meu programa, as coisas que faço, um ano de bastante trabalho, de algumas viagens, um ano de calma, de paz… foi um ano muito positivo. A gente sempre quer que seja melhor e tenho certeza que 2018 será, mas acho que se a gente for olhar o reflexo de tudo que atingiu o nosso país economicamente, socialmente e politicamente falando, acho que foi tudo bem. Dentro da minha profissão, contei com alguns desafios, como todo mundo contou, principalmente, em termos de programa, de investimento de empresas, todo mundo segurou o pé, um pouco, mas, de certa forma, acho que eu posso dizer que foi um ano positivo.

Região em Destake – Você conseguiu atingir as metas que planejou?

Na verdade, planejei algumas mudanças no programa, no quadro externo, que a gente começou a fazer, uma mudança de cenário, que não aconteceu em outubro como gostaria, mas está acontecendo agora, então, a gente volta janeiro, primeira semana de fevereiro, com o cenário novo. De certa forma, não realizou, mas já começou. Algumas metas que eu tinha e atingi, foram alguns cursos. Formei-me como Capelã, no curso de Capelania, que é aquele assistencialismo social, junto com outras coisas, que fazem parte da diplomacia civil, super reconhecido nos Estados Unidos e muito forte lá e aqui começando, mas era uma coisa que queria muito fazer. Também me formei em Coaching, que foi o grande presente de 2017, e era um curso que queria fazer a muito tempo, que me deu uma nova formação, mais alto conhecimento, mais estratégia para trabalhar com as pessoas, uma melhor desenvoltura nos temas comportamentais do meu programa. Então, acho que foi muito positivo para mim. Foi uma meta que atingi porque é uma coisa que queria muito e realizei. Como se eu tivesse feito mais uma faculdade nesse ano, mais uma formação, então, foi muito bacana.

Região em Destake – Fale um pouco sobre o seu programa na Rede Brasil.

Para o programa é isso que já tinha comentado. Ele ganha nova roupagem, novos quadros, a gente vai reformular um pouco, sem perder a essência, mas colocar coisa nova nele. Dia e horário não sei se muda, a gente tem um projeto de um programa diário feminino, mas aí é com a emissora, não sei exatamente para quando, mas eles querem que aconteça em 2018, talvez ainda no primeiro semestre. Mas, num primeiro momento, o Papo Vip continua de segunda-feira, à noite, repaginado com novos quadros, novo cenário, novos textos, então, sobre o programa o que tenho de dizer, é isso.

Filho é a consequência de um relacionamento bem-sucedido. Namoro há dois anos, então, ainda é um relacionamento novo, mas ele quer muito ter filho e eu também quero. 

Região em Destake – E pra 2018 tem alguma novidade para seus fãs?

O que eu vou fazer em 2018, que as pessoas podem esperar, são algumas palestras. Estou escrevendo um projeto, que comecei em 2017, e vou terminar em 2018. Quero rodar o Brasil com uma palestra corporativa, misturando um pouco do que aprendi no Coaching, na vida inteira, voltada para mulher, no primeiro momento, totalmente motivacional, onde a gente vai falar de maquiagem, cabelo, beleza, sexo, comportamento, recomeço, motivação, empoderamento, o que é sorte, sobre a mulher estar pronta na hora certa da oportunidade bater na tua porta, estar preparada, então, estou preparando assim, com muito amor e carinho. São meus projetos novos e vamos numerar assim: o atendimento em Coaching, que não sei se vou atender diretamente algumas pessoas, mas vou usar isso, tanto para os temas comportamentais do meu programa quanto para palestras; segundo, a palestra que estou montando; terceiro, vou começar a fazer vídeos de reflexões, que já faço no fim do programa e começar a soltar e divulgar bastante isso na internet. Fora isso, o programa vai funcionar com cenário novo, a partir de janeiro, super reestruturado, novos quadros, nova roupagem, os eventos de Mestre de Cerimônia que sempre fiz, agora, com um pouco mais de embasamento, porque vou colocar algumas coisas, também da palestra do Coaching no próprio MC. Acho que com isso, já entro o ano, bacana.

Região em Destake –Você lançou uma grife em 2017. Como foi essa experiência para Amanda Françozo. Essa parceria continua no próximo ano?

Foi maravilhosa a sociedade na grife da marca Libertá Closet. A gente fez uma sociedade no lançamento de uma grife Resort, que foi agora para o fim do ano e, praticamente, em 20 dias esgotou tudo, duas mil peças. Foi um sucesso de vendas. A dona da loja amou, eu amei também, então, foi uma conquista de 2017 que quero retomar ela para a coleção Inverno/Verão de 2018, porque amo moda, é uma vertente bem grande também na minha vida, no meu trabalho, e levar isso, profissionalmente, foi incrível, deu muito resultado.

Acho que quando faço TV me sinto mais em casa, assim com menos medo de errar, menos tensão.

Região em Destake – Fora da TV você realizou diversos projetos, entre eles, apresentações de shows e eventos. Em qual situação a Amanda Françozo se sente mais “em casa”? Na TV ou fora dela?

Onde me sinto mais em casa? Acho que quando faço TV me sinto mais em casa, assim com menos medo de errar, menos tensão. Na TV me sinto muito tranquila porque faço isso há 20 anos, completei no dia 2 de dezembro, desde a primeira exibição de Fantasia (SBT), em 1997. Então é onde me sinto mais em casa, porém, não menos importante, são os eventos, os shows do Villa Mix. Retomar a apresentação do Villa Mix também foi uma conquista em 2017, porque tinha parado há uns dois anos e agora voltar com o programa no YouTube, transmitindo os shows ao vivo, também foi um presente neste ano e quero continuar em 2018, se Deus quiser. Curto apresentar os shows para 100 mil pessoas, fazer as palestras do Bradesco, por exemplo, só para gente bacana, incrível, é de tremenda responsabilidade, mas é uma coisa que adoro fazer porque me desafia muito como profissional, então, me dá aquele tesão, aquele gás de fazer, enfim, acho que tudo isso serve para mim como evolução profissional, então, tudo gosto muito mesmo. No programa tento colocar sempre coisas novas para não cair na mesmice, nem para mim nem para quem está me assistindo. Tudo me dá muito prazer, onde fico mais tranquila, onde tenho mais tempo de experiência, é na TV, no meu programa, mas amo fazer as outras coisas que me desafiam também: moda, palestra, atendimento, apresentar show, eventos como MC, tudo isso, está bem englobado.

Região em Destake – Projetos pessoais. Amanda Françozo está feliz? Faz planos futuros, tipo: casamento, filhos, enfim…

Estou noiva e agora no começo do ano, a gente vai tentar se organizar e se planejar. A gente tem algumas estruturas para concentrar, porque ele mora em Araraquara, eu moro aqui em São Paulo, então, vamos conversar sobre tudo isso, todas essas mudanças, essas coisinhas que a gente tem que afinar, mas estou super bem, estou noiva, minha família está bem. Estou morando em São Paulo, mas vou sempre para Ibaté ver a turma que amo tanto. Está tudo certo! Filho é a consequência de um relacionamento bem-sucedido. Namoro há dois anos, então, ainda é um relacionamento novo, mas ele quer muito ter filho e eu também quero. Acho que vai ser na hora certa. Se não for esse ano de 2018, vai ser 2019, também não pode passar disso pela minha idade. A organização é meio essa de planejamento pessoal.

Está mais do que na hora da gente ter consciência, votar direito, se preparar para esse momento de votação, avaliar bem esses candidatos, ver quem pode ser uma pessoa diferente, de ponta, alguém que possa trazer uma administração mais marcante para a gente, com menos politicagem.

Região em Destake – Para finalizar, ano que vem temos eleições e o país passa por um momento muito difícil com seus governantes. Como profissional da comunicação, qual a dica que você deixa para seus fãs e seguidores?

Ano que vem é um ano importante, ano de Copa, ano de Eleições, enfim, um ano de muita mudança e um ano em que o povo brasileiro, realmente, deve por a mão na consciência e avaliar tudo que está acontecendo. Acho que é como falei na primeira pergunta: esse ano todas as classes sociais foram atingidas, não é porque o cara é milionário e tem uma empresa de sucesso, que não passou por isso. Vejo pelos meus eventos, que grandes empresas, as maiores do país, acabaram cortando custos, artistas, exatamente por uma redução de custo, que fez parte de uma reestruturação, que o país trouxe para essas empresas. Acho que refletiu para todo mundo. Está mais do que na hora da gente ter consciência, votar direito, se preparar para esse momento de votação, avaliar bem esses candidatos, ver quem pode ser uma pessoa diferente, de ponta, alguém que possa trazer uma administração mais marcante para a gente, com menos politicagem, mais administrativo, como foram as vitórias do João Dória e de Donald Trump, gente que não era da política, mas que era bem sucedida como empresários, porque tem esse punho firme, administrativo muito forte. Então, o que desejo, é que a gente siga essa linha de encontrar uma pessoa mais honesta, que bote um pouco de ordem na casa. Acho que não vai ser agora em 2018, talvez nem em 2019 que isso aconteça, de normalizar totalmente a situação, mas que a gente possa, pelo menos, ter um pouco mais de Justiça, como a gente vem tendo com as pessoas que estão sendo presas, com os corruptos que roubaram tanto e fizeram esse buraco tão profundo no país. Do fundo do meu coração, torço para que todo mundo se recoloque profissionalmente, porque tem muita gente desempregada, que teve uma baixa de salário. Que essas pessoas consigam se recolocar e a gente consiga ter consciência na hora de votar. Que apareça uma pessoa boa para governar o nosso país, mais honesta, com punho administrativo mais forte, uma pessoa que traga um novo horizonte, para todos nós brasileiros, porque a gente está bem desanimado com essa situação e não tem como ser diferente. Desejo e torço por isso. Certamente, enquanto eleitora, vou analisar muito bem o perfil do meu candidato, do vice dele, que também é tão importante quanto o candidato. As pessoas, às vezes, não olham muito o vice. Tentar fazer a nossa parte com obra social, com ajuda, estender a mão sempre para as pessoas que estão perto da gente. Não dá para gente abraçar o mundo e ajudar o Brasil inteiro, mas se cada um puder ajudar um pouquinho quem está perto, às vezes, é um parente, um amigo, alguém da rua, da cidade, alguém que você conhece que está passando alguma dificuldade e se você tiver cinco e puder dá um, poxa vida, que coisa boa que vai ser!! Isso já exercito desde sempre na minha vida e acho que se todo mundo fizesse um pouquinho também a gente está dando uma situação diferente. Mas quanto à política, fica aí toda minha esperança e consciência de avaliação mesmo de quem colocar lá no poder, porque a gente precisa recuperar tudo isso que está acontecendo com todo mundo.

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