Uma criança de 1 ano e 6 meses morreu na noite da última sexta-feira, 23, após pela segunda vez passar por atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Cidade Aracy, onde um possível caso de negligência médica foi registrado em Boletim de Ocorrência como homicídio culposo, no qual deverá ser investigado pela Polícia Civil.
O fato ocorreu na rua Sebastião Lemos, onde segundo relatado pela mãe da criança, uma promotora de vendas de 31 anos, em boletim de ocorrência, na última semana ela necessitou levar o seu filho até a unidade hospitalar, devido ao mesmo não estar passando bem de saúde, e de momento foi atendido por um médico plantonista que estava no local, tal qual ao examinar a criança atestou que a mesma teria adquirido uma forte gripe, e sem qualquer tipo de exame específico para melhor diagnóstico de seu caso clínico, o médico apenas receitou para uso o “paracetamol” e liberou o garoto.
Durante a noite desta sexta-feira, a criança novamente passou mal, onde após vomitar e aparentando certo cansaço para respirar, despertou a atenção da mãe, e mais uma vez foi levado até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro em que reside, onde outro médico plantonista atendeu a criança, e atestou que o mesmo estaria com começo de pneumonia e também com um pouco de aceleração no coração, e sem realizar qualquer tipo de medicação no garoto, apenas encaminhou o mesmo para o Hospital Universitário (HU).
Com encaminhamento médico, os pais do menino embarcaram o mesmo em um veículo particular de pertence da família, e durante trajeto até o Hospital Universitário (HU), onde iria passar por um novo atendimento médico, a criança novamente passou mal e veio a perder o sentido, onde ao dar entrada na unidade e o fato ser informado para uma médica plantonista, a mesma rapidamente passou a atender a criança, sendo preciso realizar procedimentos e manobras a fim de reanimar o garoto por aproximadamente uma hora, onde sem sucesso os pais foram informados sobre a morte de seu filho.
O ocorrido foi levado ao conhecimento do delegado de polícia Adriano Callsen Alexandrino, que respondia pelo Plantão Policial, e o mesmo registrou o fato em Boletim de Ocorrência como Homicídio Culposo, devendo ser o caso de possível negligência médica no atendimento a vítima, investigado pela Polícia Civil.
O corpo da criança foi encaminhado pela Funerária Terezinha de Jesus, até o Instituto Médico Legal (IML) de São Carlos, onde posteriormente foi liberado para a família realizar o funeral.