SÃO CARLOS | Mutirão Renova continua no Ecoponto do São Carlos VIII
As montanhas impressionam. São várias delas. Tem de tudo. Roupas, calçados, restos de podas de árvores e da construção civil, lixo orgânico, pneus, lâmpadas, móveis e sofás… Muitos materiais não deveriam estar no ecoponto do São Carlos VIII. “O ecoponto é um local de descarte, mas as pessoas precisam se conscientizar que tem materiais que não podem ser descartado de qualquer jeito, como gesso e lâmpadas, por exemplo. Lixo orgânico também não. Além disso, não pode descartar na rua. A falta de conscientização prejudica todos”, explica Mariel Olmo, secretario de Serviços Públicos.
Os ecopontos foram criados com o objetivo de auxiliar no recolhimento de resíduos e destiná-los de maneira correta. Podem ser descartados nos ecopontos restos de tijolos, telhas, cerâmicas, concreto em geral, areia, restos de tubulações, argamassa, etc; resíduos volumosos, como sofás, fogões, geladeiras etc; resíduos recicláveis como papel, vidro, metal, plástico, preferencialmente separados dos outros resíduos. “Em breve, vamos trabalhar com caçambas divididas por classe de material. Só assim, teremos como destinar corretamente os resíduos”, contou Mariel Olmo.
O trabalho de limpeza dos ecopontos tem sido realizado a cada dez dias. No último sábado (24), o Mutirão Renova começou uma grande limpeza no Ecoponto do São Carlos VIII. O trabalho deve durar até quarta-feira (28). Só no sábado foram retirados 48 caminhões de entulhos diversos, 481 unidades de sofás e 400 pneus. “É um dia árduo e trabalhoso. Estamos tentando recuperar os ecopontos e outras áreas do município. O descarte irregular está muito grande. Hoje, a Secretaria de Serviços Públicos está tentando minimizar o problema do descarte do lixo,” afirmou Daniel Mourão, supervisor de unidade da Secretaria de Serviços Públicos.
Durante o Renova, outra trabalho desenvolvido é do combate ao Aedes aegypti. “A equipe de Combate a Endemias está fazendo atividades de bloqueio de controle de criadouros, orientando os moradores a eliminar os focos com água e também manter o ambiente livre de criadouros do mosquito Aedes aegypti. Hoje, o município registra seis casos de Dengue. É fundamental eliminar os criadouros”, contou Denise Scatolini, coordenadora da Equipe de Combate a Endemias.
A diretora do Departamento de Gestão e Cuidado Ambulatorial (DGCA), Crislaine Mestre, ressalta que a higiene é fundamental para a saúde pública. “A higiene tem um importante papel em ações de prevenções de doenças e controle de epidemias. Não é só manter nossa casa limpa, mas sim todo o entorno. A população precisa colaborar com a limpeza das vias públicas e terrenos, é questão de cidadania. Estamos num momento de alerta com Aedes aegypti. Se o munícipe apresentar algum sintoma deve procurar a unidade básica de saúde mais próxima da sua casa o mais rápido possível”, disse ela.