Serviços de saúde de referência atenderão cerca de 2,5 mil pacientes que aguardam atendimento oncológico para iniciar tratamento
Uma iniciativa inédita da Secretaria de Estado da Saúde pretende zerar a fila de pacientes diagnosticados com câncer e que precisam iniciar o tratamento. A pasta montou estratégias para ampliar a oferta de consultas com especialistas em oncologia e atender uma demanda de aproximadamente 2,5 mil pessoas que estavam inseridas na regulação da Rede Hebe Camargo de Combate ao Câncer.
Cerca de 46% dos pacientes que aguardavam atendimento estavam concentrados na Grande São Paulo, onde as ações já começam neste final de semana.
Nos sábados, 9 e 16 de fevereiro, o Centro de Referência em Saúde do Homem do Hospital de Transplantes realiza um mutirão contra o câncer de próstata para atender 500 pacientes. O número de atendimentos representa quase o total de consultas que o hospital realiza em um ano. O objetivo é acelerar a inclusão dos pacientes encaminhados pelas Unidades Básicas de Saúde municipais nas diferentes linhas de cuidados do hospital para tratamento contra câncer de próstata.
Outros serviços de referência na assistência de alta complexidade entram no pacote de ampliação da oferta, como o Centro de Referência de Saúde da Mulher – Hospital Pérola Byington, Hospital Heliópolis, Hospital Geral de Guarulhos e o Hospital Estadual Mário Covas. Os cronogramas estão em elaboração pelas unidades.
A pasta também firmou convênio com o Instituto do Câncer Arnaldo Vieira de Carvalho, na capital, que irá oferecer, a partir de março, atendimentos de oncologia clínica.
No interior paulista, serviços como o Conjunto Hospitalar de Sorocaba, a Santa Casa de São José dos Campos e o Hospital Regional de Assis atuarão no mesmo sentido.
“Identificamos uma demanda reprimida muito alta, e por isso estamos realizando estratégias alternativas para não prejudicar a rotina de atendimento da demanda da unidade e, sobretudo, agilizar a assistência especializada aos pacientes com câncer”, afirmou o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, José Henrique Germann Ferreira. “O paciente não pode esperar frente à possibilidade de ser atendido em uma situação de maior gravidade”, concluiu.