ESPORTE | Ibateense Bruno Gafanhoto vence peruano Cieza no Inka Fighting Championship

João Samurai também lutou, mas perdeu por pontos para o peruano Kevin Moreyra

 

Dois lutadores de Ibaté subiram ao octógono na madrugada desta quinta-feira, 27, pelo torneio internacional de MMA, Inka Fighting Championship, na cidade de Lima, no Peru.

Os atletas representaram a equipe Team Máximo de Araraquara. A primeira luta foi de João de Souza Júnior, o Samurai, que perdeu por pontos para o peruano Kevin Moreyra. Samurai entrou para o mundo das artes marciais pelo taekwondo, quando tinha 9 anos. Aos 15 anos, João passou a treinar MMA, muay thai e jiu-jitsu.

Após a luta de Samurái, Bruno Augusto dos Santos, o Gafanhoto, enfrentou e venceu por pontos, o peruano Jhonatan Cieza pela categoria peso-mosca (57,2 kg). Gafanhoto estudou seu adversário desde quando fechou a luta. “Minha expectativa era trazer essa vitória para casa, não importava se fosse por nocaute, finalização ou pontos e deu tudo certo”, disse o ibateense de 21 anos.

Falta de investimento

Com apenas 8 anos, Bruno começou a fazer taekwondo. Após dois anos, decidiu praticar muay thai e full contact, o que fez até os 15 anos, quando foi lutar MMA. Gafonhoto sonha alto no esporte, mas explicou que a falta de reconhecimento e incentivo vem sendo um obstáculo na vida de muitos atletas de MMA no Brasil. “Aqui no Brasil o esporte não é valorizado, então a gente precisa se virar de todas as formas. É tudo do nosso bolso. Tem um pessoal que nos ajuda, graças a Deus. Mas não é o suficiente para que a gente consiga viver disso”, disse.

A viagem para o Peru, por exemplo, só foi possível por conta da ajuda da Prefeitura de Ibaté e dos patrocinadores. “Os eventos pagam muito pouco. Nesse torneio mesmo, vamos ter que bancar as passagens, que são muito caras. Nem nossa bolsa, que vamos receber lá, pagaria a passagem. Mas, graças a Deus, a Prefeitura de Ibaté ajudou eu e o João a comprar parte das nossas passagens, e os nossos patrocinadores também. Sem a ajuda deles, nós não conseguiríamos”, explicou Bruno.

Samurái também ressalta que o caminho no esporte não vem sendo dos mais fáceis e lamenta a falta de apoio para atletas no país. “A maior dificuldade é o custo para se manter, estamos sempre atrás de patrocinadores e parceiros que acreditam em nosso trabalho, para podermos chegar lá”, disse o atleta.

Acompanhe na íntegra, as lutas dos ibateenses Samurái e Gafanhoto:

 

com informações do portal Cidade On/São Carlos