
Milhares e milhares de pessoas do Planeta Terra inteiro aproveitaram a noite desta segunda-feira (9), para ver a Lua no ponto de sua órbita mais perto da Terra. O fenômeno chamado de “superlua” poderá ser visto até o início desta quarta-feira (11).
De acordo com a Agência Espacial Americana (NASA), o termo “superlua” vem aparecendo bastante nas notícias e nas mídias sociais nos últimos anos. “Mas o que são superluas, por que elas ocorrem e como podem ser usadas como uma ferramenta educacional? Além disso, eles são realmente tão super assim?”, indagam.
Como funciona
À medida que a Lua orbita a Terra, ela passa por fases, que são determinadas por sua posição em relação à Terra e ao Sol. Quando a Lua se alinha no lado oposto da Terra do Sol, vemos uma lua cheia. A nova fase da lua ocorre quando a Lua e o Sol estão alinhados no mesmo lado da Terra.
A Lua não orbita em um círculo perfeito. Em vez disso, viaja em uma elipse que aproxima e aproxima a Lua da Terra em sua órbita. O ponto mais distante dessa elipse é chamado de apogeu e fica a cerca de 405.500 quilômetros da Terra, em média. Seu ponto mais próximo é o perigeu, que fica a uma distância média de cerca de 363.300 quilômetros da Terra. Durante cada órbita de 27 dias ao redor da Terra, a Lua atinge seu apogeu e perigeu.
As luas cheias podem ocorrer em qualquer ponto ao longo do caminho elíptico da Lua, mas quando uma lua cheia ocorre no ou perto do perigeu, ela parece um pouco maior e mais brilhante que uma lua cheia típica. É a isso que o termo “superlua” se refere.
Geralmente, superlua é usada para se referir a uma lua cheia 90% ou mais próxima. (quando o termo superlua foi originalmente cunhado, também era usado para descrever uma nova lua na mesma posição, mas como a nova lua não é facilmente visível da Terra, raramente é mais usada nesse contexto.)
Foto: Paulo Melo