INTERNACIONAL | China aprova início de testes de vacinas experimentais contra Covid-19
Agência Brasil
A Polícia Civil de São Paulo deteve, nesta segunda-feira (14), dois suspeitos de comercializar testes rápidos para detecção de covid-19. Segundo informações divulgadas hoje (14) pela corporação, as prisões ocorreram na zona leste da capital paulista e permitiram a recuperação de 875 kits, cada um vendido a R$ 250.
A investigação conduziu agentes da 2ª Delegacia de Investigações sobre Roubo e Furto de Cargas à Rua Cantagalo, no bairro Tatuapé. A equipe chegou ao endereço depois de descobrir que o grupo fazia negociações de testes furtados no Aeroporto Internacional de Guarulhos.
A localização de um suspeito de ter envolvimento no esquema ajudou os agentes a avançar na apuração do caso. Após ser preso pelos policiais civis, o homem, que portava 25 kits de teste, foi interrogado e acabou revelando que conseguiu o material em uma residência localizada na Rua Vitoantonio Del Vecchio, na Mooca. Ao se dirigir ao local, os agentes prenderam o morador do imóvel e apreenderam 34 caixas contendo testes rápidos, além de R$ 6,8 mil em dinheiro. Os dois suspeitos responderão por receptação qualificada.
Outras prisões
No último sábado (11), a Polícia Civil de São Paulo prendeu 14 pessoas que teriam furtado testes de covid-19 no Aeroporto Internacional de Guarulhos. As detenções foram feitas no bairro do Ipiranga, na zona sul da capital.
Durante a ação, foram encontradas 15 caixas com 14.500 kits de testes e cerca de 2,1 milhões de máscaras descartáveis, distribuídas em 435 caixas. O Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), que coordenou a operação, também recolheu um machado, uma faca, uma carabina calibre 40, uma espingarda calibre 12 e três pistolas calibre 380.
A China aprovou testes humanos em estágio inicial para duas vacinas experimentais que podem combater o novo coronavírus que já matou mais de 100 mil pessoas em todo o mundo, informou a agência estatal Xinhua nesta terça-feira (14).
As vacinas estão sendo desenvolvidas pela Sinovac Biotech, listada na Nasdaq e sediada em Pequim, e pelo Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan, uma afiliada do estatal Grupo Farmacêutico Nacional da China.
Em março, a China recebeu autorização para outro teste clínico de um candidato a vacina contra a Covid-19 desenvolvido pela Academia de Ciências Médicas Militares da China e pela empresa de biotecnologia CanSino Bio, logo após o grupo norte-americano Moderna informar que havia iniciado testes em humanos para a vacina com os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos.