SÃO CARLOS | Juíza não permite abertura do comércio via Drive Thru na cidade

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O mandado de segurança impetrado pela ACISC e o Sincomercio na Vara da Fazenda Pública de São Carlos pedindo a reabertura do comércio para vendas via Drive Thru não foi aceito pela juíza Gabriela Muller Carioba Attanasio. Os comerciantes queriam vendas permitidas da mesma forma como ocorreu com o shopping Iguatemi.

Para a juíza, este tipo de determinação depende da estrutura do comerciante para ter o cliente, ou seja, condições para recebe-lo, o que ocorreria no shopping. Em sua visão, seria necessário uma análise profunda das condições de estacionamento das lojas de São Carlos para que se evitem aglomerações, filas e clientes descendo dos carros para pegar suas compras em duas lojas diferentes, o que pode promover aglomerações e facilitar a propagação da pandemia de coronavírus

A juíza alegou que no caso do shopping há o amplo estacionamento com entrada e saída para os veículos, o que não é a situação das lojas do Centro de São Carlos. Ainda sobre o shopping, ela explicou que o município informou que há dificuldade de fiscalização, bem como houve aumento de circulação de pessoas nas ruas após a concessão e o crescimento de casos de COVID-19. “Por isso, a situação exige cautela”, informou Carioba Attanasio.

São Carlos tem hoje 58 casos confirmados e 3 óbitos por COVID-19.

NOTA AO COMÉRCIO DE SÃO CARLOS

No início da tarde desta segunda-feira (18), as entidades que representam o Comércio Varejista de São Carlos, a Associação Comercial e Industrial de São Carlos (ACISC) e o Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos e Região (Sincomercio), receberam a negativa da Vara da Fazenda Pública, sobre pedido de concessão de liminar para adoção do modelo de trabalho drive-through ou mais conhecido como drive-thru, para o comércio geral do município.

O sistema seria uma alternativa para que todos os setores do comércio pudessem movimentar suas atividades, já que muitos estabelecimentos não tiveram nenhuma venda desde o início da quarentena em março, dentro do cenário de isolamento social para evitar a propagação da infecção e transmissão do COVID-19.

As entidades já estão estudando alternativas para reversão da decisão em questão.

[São Carlos em Rede]