Curso começou nesta semana e deve adequar o trabalho dos profissionais de vários setores do município à Lei da Escuta Protegida (Lei n◦ 13.431/2017)
Com o objetivo de se capacitar à Rede de Proteção à Criança e Adolescente e se adequar à Lei da Escuta Protegida (Lei n◦13.431/2017), a Prefeitura de Ibaté, por meio da Secretaria de Promoção e Bem Estar Social, iniciou nesta semana um curso presencial com representantes de vários setores da administração pública municipal.
Respeitando todos os protocolos sanitários no controle ao Coronavírus, como uso reduzido do espaço, distanciamento social entre os participantes e uso obrigatório de máscara, a primeira parte do curso aconteceu nesta segunda (18) e terça-feira (19), no auditório do Paço Municipal de Ibaté, com a participação de representantes das secretarias e contou com palestras ministradas pelo Professor do Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Alex Pessoa. “Poucas cidades oferecem serviço de saúde psicológica municipal específico para crianças e adolescentes. Ibaté tem essa vantagem, o que está sendo um diferencial muito grande na capacitação e na elaboração do trabalho”, explicou o professor.
As demais fases da capacitação serão realizadas nos próximos meses de forma virtual, para todos os profissionais da rede municipal envolvidos, como Promoção e Bem Estar Social, Saúde, Educação, Cultura, Esporte, Conselho Tutelar, Segurança e do Conselho Municipal de Direitos das Crianças e Adolescentes.
Adriana Adegas Martineli, responsável pela Assistência Social de Ibaté, explicou que, com essa capacitação, Ibaté contará com um protocolo de atuação padronizado para atendimento de crianças e adolescentes vítimas de violência. “Nesta primeira fase estamos construindo um fluxograma de atuação, formulários e organizando o trabalho, para depois poder orientar todos os profissionais. O mais importante dessa capacitação é que todos os profissionais do município, professores, assistentes, agentes comunitários, enfermeiros, médicos etc, estarão preparados para atuar e para garantir os direitos da criança e do adolescente, atendendo à Lei n◦13.431/2017, a Lei da Escuta Protegida”, adiantou.