
A Polícia Civil conseguiu identificar os autores de mensagens de ameaças postadas nas redes sociais contra a Escola Estadual Orlando da Costa Telles de Ibaté. A mensagem dizia que haveria um massacre no local na manhã da última segunda-feira (4) e deixou os pais de alunos em pânico.
Desde o dia da divulgação da fake News, a equipe do delegado Miguel Carlos Capobianco Júnior, com o apoio do setor de inteligência da seccional de São Carlos não descansou até elucidar o caso.
Ainda de acordo com o delegado, as provas contra os acusados foram obtidas pelo Centro de Inteligência da seccional. “Com base nessas informações nos chegamos à qualificação de algumas pessoas e elas foram intimidas a comparecer na delegacia de Ibaté, tanto ontem quanto hoje e através das oitivas dos adolescentes e dos responsáveis, confrontando com as provas, acabamos por chegar à motivação das ameaças”.
Segundo o delegado, os acusados são estudantes da escola e resolveram praticar a brincadeira de mal gosto após uma desavença por motivos fúteis.
O delegado aproveitou para avisar a população de Ibaté para permanecer tranquila, que tudo não passou de uma brincadeira. “Essa é uma resposta para a população e apesar de se tratar de uma brincadeira de péssimo gosto, a Polícia Civil trabalhou no caso e chegou a autoria delitiva e passa um recado: Quem quer que faça esse tipo de ameaça pelas redes sociais será identificado e será responsabilizado”.
Por fim, Capobianco Júnior mandou o recado para quem acha que a internet é terra sem lei. “Eu digo que quem comete um crime e acha que vai sair impune está muito enganado. A Polícia Civil trabalha com investigação, possui inúmeras ferramentas e neste caso não foi diferente”.
Um inquérito policial foi instaurado para investigar o caso e os adolescentes devem responder pelo ato infracional de ameaça. O Ministério Público também foi notificado sobre a elucidação do caso para providências cabíveis, bem como a direção da escola.
Seis celulares dos adolescentes e de parentes foram apreendidos pela Polícia Civil e vão passar por perícia.
[São Carlos Agora]