SAÚDE | Amaral Carvalho implementa programa de assistência ao paciente

No Dia da Enfermagem, comemorado amanhã (12/Maio), o Hospital Amaral Carvalho (HAC) reforça seu pioneirismo no tratamento oncológico por meio do Programa de Navegação. O trabalho é feito por enfermeiros, que acolhem e acompanham o paciente durante sua jornada. O objetivo é melhorar os resultados, reduzindo as barreiras – físicas, socioeconômicas e até pessoais – na assistência ao paciente durante todas as etapas do tratamento oncológico. Os enfermeiros navegadores atuam como elo entre o paciente e a equipe profissional do hospital.

Implementado em setembro de 2021, atualmente engloba três linhas de cuidado: cabeça e pescoço, colorretal e útero, com vistas à expansão para demais condições clínicas. O público-alvo é paciente do Sistema Único de Saúde (SUS).

“O Programa de Navegação é uma estratégia de cuidado aos pacientes que receberam o diagnóstico oncológico. Nosso plano é capacitá-los com informações sólidas e precisas sobre a sua jornada, do diagnóstico ao tratamento. Assim, é possível compartilhar as melhores decisões com o paciente, família e equipe assistencial”, diz Dárcia Lima e Silva, gerente de Inovação do HAC.

A equipe é formada por profissionais de enfermagem qualificados na jornada do cuidado, também conhecidos como navegadores, que apoiam o paciente nas mais diversas situações, melhorando a sua experiência.

Atualmente, os navegadores consultam os pacientes, logo após a primeira avaliação do cirurgião especialista e compreendem as necessidades iniciais para garantir a adesão do tratamento. “O grande benefício do Programa de Navegação é assegurar que o paciente tenha acesso oportuno a todas as etapas do tratamento, no tempo adequado”, afirma Dárcia.

História

O Programa de Navegação começou na década de 1990 nos Estados Unidos, mas a vinda para o Brasil é recente. “Sem dúvida, em termos de estruturação, o Hospital Amaral Carvalho sai na frente. No âmbito nacional, tínhamos iniciativas voltadas para a assistência social que também auxiliam nessas barreiras e o programa fortalece essa jornada clínica”, ressalta Dárcia. De setembro do ano passado a março deste ano, foram acompanhados cerca de 400 casos nas linhas de cuidado do programa.