SAAE: chuva melhora níveis de captação e de reservatórios

O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) informa que a chuva registrada nos últimos dias ajudou bastante a melhorar a captação e, consequentemente, a reservação de água na cidade. Nas duas fontes superficiais (Espraiado e Feijão) a situação já é de operação em sua plenitude.

CAPTAÇÃO SUPERFICIAL – No Ribeirão Feijão, responsável por 27% de toda a água que abastece São Carlos, as quatro bombas captam 345 litros por segundo. No Córrego do Espraiado, que atende 11% do abastecimento geral da cidade, as duas bombas captam 165 litros por segundo. Em ambos a operação é considerada normal pelos técnicos do SAAE.

POÇOS PROFUNDOS – Na captação subterrânea, que atende 62% do abastecimento geral de água em São Carlos, a situação também melhorou de forma significativa por causa da chuva. Os 35 poços profundos operam em plena carga. Já os 75 reservatórios estão, em média, com 80% de suas respectivas capacidades. Para citar alguns exemplos, Vila Nery, Santa Felícia, Rui Barbosa e Cidade Aracy registraram, nesta terça-feira, 05/11, de 80 a 95% de suas capacidades totais.

REGISTRO DE CHUVA DEFESA CIVIL – Segundo dados da Defesa Civil de São Carlos, nos últimos cincos dias, entre 01 e 05 de novembro, a soma dos índices de chuva chegou a 75.9 milímetros. Para uma comparação, a previsão de média para o mês é de 216.8 milímetros. O SAAE informa, portanto, que a chuva, a queda da temperatura, a diminuição do consumo e a possibilidade de retorno da captação em sua plenitude no Espraiado, são os principais motivos para o cenário favorável e satisfatório no momento atual.

O presidente do SAAE, Engenheiro Mariel Olmo, comemora esse resgate dos níveis do sistema de abastecimento de água em São Carlos e, ao mesmo tempo, faz um pedido: “Não é porque conseguimos melhorar nossa capacidade de captação, armazenamento e distribuição que podemos esbanjar nesse período. Ainda vale o mesmo alerta para que todos nós façamos o uso consciente e racional, sem desperdício. Essa prática é e será sempre a mais eficaz e duradoura para que possamos enfrentar períodos de crise hídrica, que já fazem parte da agenda global”.