
Um caso de estelionato foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Ibaté nesta sexta-feira (21), após uma vítima de 62 anos denunciar ter sido enganada em um golpe envolvendo a suposta compra de uma motocicleta em um leilão online. O prejuízo total foi de R$ 2.657,00.
De acordo com o relato da vítima à polícia, o crime teve início em 18 de outubro de 2024, quando ele visualizou um anúncio no Marketplace do Facebook, promovido por uma página chamada “Vip Leilões”. Interessado na aquisição da motocicleta, ele entrou em contato com o número de WhatsApp fornecido no anúncio. Do outro lado da linha, um indivíduo, suposto funcionário do leilão, passou a negociar a venda.
Durante as conversas, o autor desconhecido convenceu a vítima a realizar oito transferências via PIX, totalizando R$ 2.657,00, sob a justificativa de que os valores seriam destinados ao “arremate” do veículo. As movimentações foram direcionadas a duas contas bancárias.
Após os pagamentos, a vítima foi informada de que a motocicleta seria entregue. Posteriormente, a vítima foi orientada a contatar um suposto “diretor” do leilão, que exigiu um pagamento adicional de R$ 530,00, alegando ser necessário para custear um “comboio” para transporte da motocicleta. Foi nesse momento que a vítima percebeu que havia caído em um golpe.
Sem receber o veículo e diante das sucessivas exigências, a vítima procurou a Delegacia de Polícia de Ibaté para registrar a ocorrência. O BO foi elaborado e concluído pelas autoridades competentes, com a anexação de prints das conversas e dos comprovantes das transferências, na esperança de reaver o dinheiro por meio de medidas administrativas.
A vítima foi informada sobre o prazo decadencial de seis meses para oferecer representação formal contra os autores, que permanecem desconhecidos. O caso foi classificado como estelionato (art. 171 do Código Penal) e será encaminhado para apreciação do delegado titular.
A Polícia Civil de São Paulo alerta a população sobre golpes envolvendo falsos leilões online, recomendando que compras sejam realizadas apenas em plataformas verificadas e que qualquer exigência de pagamento adicional seja tratada com desconfiança. Até o momento, os responsáveis pelo crime não foram identificados, e o caso segue sob investigação.