
O vice-prefeito de Ibaté, Damião Sousa, manifestou publicamente, nas redes sociais, sua insatisfação com o número de apreensões e multas aplicadas pela Polícia Militar no município. Segundo ele, trabalhadores estariam sendo penalizados indevidamente, e veículos legalizados têm sido recolhidos sem justificativa aparente.
“Também fico indignado com esses tipos de multas e apreensões, e não estou concordando com isso, ainda mais prendendo carros e multando trabalhadores”, afirmou Sousa em resposta a uma postagem de um morador. Ele ressaltou que a Polícia Militar é subordinada ao Estado de São Paulo e não ao governo municipal, mas disse que vai buscar esclarecimentos diretamente com o comando da corporação.
De acordo com o vice-prefeito, ele pretende ir à delegacia na próxima terça-feira, 22, para se reunir com o comandante da PM local e discutir o motivo do aumento nas abordagens e penalidades. “Sabemos que a polícia tem que fazer a segurança do município e do trânsito da cidade. Acho que deve haver apreensão sim, mas quando o condutor faz algo errado dentro da lei de trânsito”, disse.
Sousa também relatou que, após um período em que as reclamações haviam diminuído, os relatos de apreensões de veículos supostamente regulares voltaram a crescer. “Não podemos interferir no trabalho da polícia, mas também não podemos aceitar vir aqui e ficar só multando trabalhador”, completou.
A fala do vice-prefeito repercutiu entre moradores e motoristas da cidade, reacendendo o debate sobre a abordagem policial e a fiscalização de trânsito em Ibaté. A Polícia Militar ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto.
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