
Três mortes pela doença foram confirmadas neste ano, enquanto outras 14 seguem em investigação; internações também preocupam
O número de casos confirmados de dengue em 2025 já chega a 12.135, o que representa quase 75% do total de infecções registradas em todo o ano de 2024, quando foram contabilizados 16.241 casos positivos. Somente nas últimas semanas, foram 1.349 novos diagnósticos. Todos os registros deste ano são autóctones — ou seja, contraídos no próprio município de residência do paciente.
Até o momento, três óbitos causados pela doença foram confirmados em 2025. Outras 14 mortes seguem em investigação, enquanto três já foram descartadas. Há ainda 1.892 casos em análise laboratorial, que podem elevar os números nos próximos dias. Atualmente, 24 pessoas estão internadas em enfermarias e cinco seguem em estado grave, em unidades de terapia intensiva (UTI).
Em comparação, o ano de 2024 terminou com seis mortes confirmadas por dengue, além de mais de 30 mil notificações e mais de 15 mil casos autóctones.
Outras arboviroses — como chikungunya e zika — apresentam números mais controlados. Foram notificadas 211 suspeitas de chikungunya em 2025, com dois casos confirmados, um deles importado. Para zika, todas as 135 notificações até agora foram descartadas.
A febre amarela, por sua vez, teve um caso registrado em humanos neste ano, com morte confirmada. O vírus foi detectado também em um macaco encontrado morto na mata do Parque Santa Marta, o que acende um alerta para as autoridades sanitárias.
As secretarias de Saúde mantêm ações de prevenção, controle do vetor Aedes aegypti e campanhas de conscientização para reduzir a proliferação do mosquito transmissor. Especialistas reforçam a importância da eliminação de criadouros e da busca imediata por atendimento médico ao surgirem sintomas como febre alta, dores no corpo e manchas na pele.