
Dados recentes da Fundação Seade, baseados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, colocam São Carlos entre os 50 municípios paulistas que mais geraram empregos formais em 2025. A cidade fechou maio com saldo positivo de 282 novas vagas com carteira assinada, alcançando a 28ª colocação no ranking estadual.
No acumulado do ano, São Carlos já contabiliza 1.605 empregos criados, posicionando-se em 33º lugar entre os municípios do estado. Considerando o período dos últimos 12 meses — de junho de 2024 a maio de 2025 — o saldo sobe para 2.519 postos, o que coloca a cidade na 26ª posição do Estado de São Paulo.
A secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Paula Knoff, ressaltou o papel da Casa do Trabalhador “Antônio Cabeça Filho” na intermediação do mercado local. No primeiro semestre, a unidade ofertou 2.056 vagas de emprego. “A Casa do Trabalhador tem sido uma ferramenta essencial para conectar empresas e candidatos em São Carlos. Nosso objetivo é garantir oportunidades igualitárias e ampliar o acesso ao emprego formal. Esses resultados comprovam que a política pública está sendo efetiva e que nossa cidade está preparada para crescer com inclusão e desenvolvimento”, afirmou.
Panorama estadual
O estado de São Paulo também mantém seu protagonismo nacional na geração de empregos formais. Entre janeiro e maio de 2025, foram criadas cerca de 310 mil vagas, uma média diária superior a 2 mil novos postos. Só em maio, o saldo positivo chegou a mais de 33 mil vagas, correspondendo a 22% do total gerado em todo o Brasil no mês.
No acumulado dos últimos 12 meses, São Paulo soma 434 mil empregos gerados, com crescimento de 0,23% em maio, 2,16% no ano e 3,06% no último ano.
O setor de Serviços liderou a geração de vagas em maio, com 18.813 oportunidades, seguido pelo Comércio (8.704) e pelas áreas de Administração Pública, Educação e Saúde (7.351).
Outro destaque foi o salário médio de admissão no estado, que alcançou R$ 2.548,34 em maio, o maior do país, superando a média nacional de R$ 2.248,71. Esse valor representa um aumento de 0,51% em relação ao mesmo mês de 2024, reforçando as condições positivas do mercado formal paulista.