
O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) se reuniu nesta quinta-feira (14) com representantes do setor de caçambas para discutir práticas de descarte correto e ouvir demandas do segmento, que envolve 11 empresas e cerca de 2 mil equipamentos de coleta espalhados pela cidade.
Durante o encontro, o presidente do SAAE, Derike Contri, destacou a importância de alinhar condutas que possam reduzir os impactos do descarte irregular, que prejudica o meio ambiente, causa transtornos aos moradores e gera prejuízo aos empresários. “Essa atividade é de fundamental importância dentro da política de resíduos sólidos da cidade. As caçambas, juntamente com a coleta domiciliar, os Ecopontos e a coleta seletiva, exercem um papel indispensável para São Carlos”, afirmou Contri.
O SAAE aproveitou a reunião para disponibilizar 10 mil fôlderes explicativos sobre o uso correto das caçambas, que podem ser distribuídos para clientes e população em geral. Representantes do setor que não puderam participar do encontro poderão retirar o material na autarquia em horário comercial.
Entre os principais desafios do setor, segundo Otávio Oliveira, da Lokar Caçambas, estão o descarte inadequado de resíduos domésticos, o uso de materiais que não caracterizam entulho de obra e o excedente do volume permitido das caçambas. “Esses três pontos, juntos ou separados, são os nossos principais dilemas”, explicou.
O SAAE reforçou orientações para o descarte correto: lixo doméstico e orgânico deve seguir a coleta regular; móveis, eletrodomésticos e restos de poda precisam ser levados aos Ecopontos, que estão disponíveis em cinco locais na cidade. A autarquia também alerta que o descarte irregular pode provocar proliferação de pragas, acidentes, poluição e multas de R$ 525 a R$ 1.050 por infração ambiental.
Mais informações sobre dias, horários e regulamento de funcionamento dos Ecopontos podem ser acessadas no site oficial do SAAE: www.saaesaocarlos.com.br.