
A Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania de São Carlos, por meio da Seção de Políticas para as Mulheres, intensifica neste mês as atividades da campanha Agosto Lilás, movimento nacional que busca conscientizar a população sobre o fim da violência contra a mulher. A iniciativa também celebra os 19 anos da Lei Maria da Penha, considerada um dos principais instrumentos de proteção e garantia de direitos das mulheres no Brasil.
A campanha tem como foco a divulgação da legislação, dos canais de denúncia e dos mecanismos de enfrentamento à violência doméstica e familiar. Entre as ações previstas estão rodas de conversa e distribuição de materiais informativos nos CRAS (Centros de Referência de Assistência Social) e nos Centros de Convivência da cidade. O objetivo é orientar sobre os direitos das mulheres, fortalecer a autonomia feminina e ampliar a rede de proteção.
Para a secretária de Desenvolvimento Social e Cidadania, Gisele Santucci, a mobilização é um chamado para toda a sociedade. “O Agosto Lilás é um alerta para todos. A Lei Maria da Penha salvou e continua salvando vidas, mas o combate à violência contra a mulher não é tarefa apenas do poder público. É um compromisso coletivo. Precisamos falar sobre o tema, orientar, acolher e, principalmente, incentivar a denúncia para que nenhuma mulher se sinta sozinha diante da violência”, afirmou.
A responsável pela Seção de Políticas para as Mulheres, Patrícia Néo, reforçou o convite à população. “Violência contra a mulher não tem desculpa. Denuncie e participe dessa causa”, destacou.
Mulheres vítimas de violência podem buscar atendimento no Centro de Referência em Direitos Humanos para acolhimento e orientação. O registro de boletim de ocorrência de violência doméstica pode ser feito pela internet. Além disso, a Polícia Civil orienta que denúncias sejam feitas pelos telefones 180 (central de denúncias), 190 (Polícia Militar) e 153 (Guarda Municipal), que também conta com a Patrulha Maria da Penha.
O Agosto Lilás reforça que a prevenção e o combate à violência contra a mulher dependem do engajamento de toda a sociedade, destacando a importância de informar, apoiar e proteger aquelas que vivem situações de vulnerabilidade.