Foto: Reprodução Google Maps
O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp) divulgou nota oficial nesta sexta-feira (25) em defesa da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Piracicaba, após a disseminação de informações falsas e ataques difamatórios relacionados à atuação da unidade no caso do vereador Cássio Fala Pira (PL), preso no último dia 9 de outubro e denunciado por, ao menos, dez mulheres por supostos crimes sexuais.
De acordo com o comunicado, a prisão do parlamentar foi chancelada pelo Poder Judiciário local, garantindo a condução das investigações sem interferências externas ou prejuízos ao devido processo legal. Desde então, a DDM de Piracicaba tem sido alvo de críticas infundadas, o que motivou o sindicato a se manifestar em apoio à instituição e aos profissionais que nela atuam.
Em nota, o Sindpesp destacou que a DDM de Piracicaba presta relevantes serviços à comunidade há 36 anos e, desde março de 2025, passou a oferecer atendimento 24 horas, um marco importante na ampliação da rede de proteção às mulheres da região. “A DDM é um espaço de acolhimento, escuta e orientação às mulheres vítimas de violência. Para muitas, especialmente as que vivem em situação de vulnerabilidade, é o único lugar ao qual podem recorrer”, destacou o texto.
O sindicato classificou como reprováveis quaisquer atos que resultem na exposição de vítimas ou na divulgação de informações sigilosas, práticas que colocam em risco a integridade das investigações e o andamento dos inquéritos. A entidade também repudiou tentativas de desacreditar o trabalho da unidade policial, o que, segundo o documento, pode desencorajar novas denúncias de mulheres vítimas de violência.
A presidente do Sindpesp, delegada Jacqueline Valadares, reafirmou a confiança na lisura e na legalidade do trabalho desempenhado pela equipe da DDM piracicabana, ressaltando o papel essencial da instituição na defesa dos direitos das mulheres e no combate à violência de gênero.



















