NACIONAL | Lobbe participa da Comissão Geral sobre a Reforma Tributária no Plenário da Câmara

(Reportagem: Paulo Melo - Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados)

Lobbe Neto, do PSDB de São Paulo, participou na manhã desta quinta-feira, 28, da Comissão Geral sobre a Reforma Tributária. O debate aconteceu no Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, com a presença do relator da proposta, Luiz Carlos Hauly, deputado tucano do Paraná.

O objetivo do debate foi o de colher contribuições para o relatório final sobre o tema, que vem sendo analisado em comissão especial. Foram mais de três horas de debate.

Lobbe parabenizou o trabalho do relator. “Parabéns pela sua peregrinação em todo o Brasil, de norte a sul, de leste a oeste, dialogando com todos os setores e segmentos, para que possamos ter uma tributação que seja entendida até pela nossa população”, declarou.

Para o parlamentar tucano, o povo paga muitos impostos no país. “São muitos tributos e, infelizmente, as demandas que o consumidor tem em relação ao Governo não são atendidas”, afirmou.

Hauly já apresentou um texto inicial que, atualmente, está em consulta pública recebendo sugestões. Ele espera ver a reforma aprovada na comissão até o fim do ano. O relator disse que todo o debate sobre a matéria, ocorrido desde a Constituição de 1988, foi condensado em sua proposta. Um dos objetivos principais do texto é a simplificação do sistema tributário.

“Primeira simplificação: eliminar o ISS, o ICMS, o IPI, PIS/Pasep, Cofins, Cide, salário educação e IOF. Esses nove tributos viram um único imposto, o IVA”, explicou. Além disso, será criado um imposto seletivo, que incidirá sobre produtos específicos. “O que é o IVA? É o imposto de bens e serviços, o mesmo que a soma do ICMS e do ISS, é a base tributária dos bens e dos serviços”, completou.

“Tenho certeza de que o deputado Hauly, nesse diálogo com a nação e com várias entidades que entendem perfeitamente do assunto, poderá levar essa reforma, gerando desburocratização e simplificando os tributos do nosso País”, finalizou Lobbe.

Hauly garantiu que a proposta não vai aumentar a carga tributária, mas também observou que não vai diminui-la. “Só vai aumentar o imposto de renda se diminuir a tributação do consumo”, esclareceu.

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