SAÚDE | PL de Lobbe deve garantir atendimento necessário aos pacientes de Parkinson no Brasil

(Reportagem: Luana Patriolino e Paulo Melo - Foto: Alexssandro Loyola/PSDBnaCâmara)

De autoria do deputado federal Lobbe Neto, do PSDB paulista, o Projeto de Lei 605/2015, deve garantir o atendimento necessário aos pacientes da doença de Parkinson, através do Sistema Único de Saúde (SUS).

O parlamentar tucano explica que, atualmente, o atendimento é um pouco precário. “É importante ter um planejamento, estar no Orçamento Geral da União e até preparando para o atendimento daqueles que tenham essa enfermidade”, contou.

Lobbe Neto acredita que a programação dos governos, através do Ministério da Saúde e das Secretarias Estaduais da Saúde, podem evitar custos extras, quando ocorre a judicialização. “As pessoas que têm essa enfermidade, muitos de seus familiares, entram na Justiça para adquirir os remédios. São remédios mais caros, complexos, e até no atendimento, com fonoaudiólogo, fisioterapeuta, então é um atendimento multidisciplinar”, afirmou.

O parlamentar ressaltou que as universidades vêm pesquisando a maneira de melhorar o enfrentamento dessa doença e enfermidade, tendo em vista que a longevidade do ser humano está aumentando. “O Parkinson atua, principalmente, a partir dos 65 anos de idade, com tremores, outras questões, e isso dificulta muito a vida saudável”, lembrou.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que aproximadamente 1% da população mundial, com idade superior a 65 anos, possui a doença. No Brasil, a Associação Brasil Parkinson detectou que a enfermidade afeta mais de 200 mil pessoas em todo país.

Lobbe falou como o projeto deve impactar no Orçamento da União. “Agora, [o PL] está indo para a Comissão de Finanças e Tributação e esperamos que passe e vai ser incluído dentro do Orçamento da União, do Sistema do SUS (Sistema Único de Saúde). É claro que vai ter um gasto a mais, mas é um gasto necessário, diminuindo assim, na questão da judicialização da Saúde”, explicou.

O tucano lembrou que o projeto atende reivindicação de várias associações sobre a doença. “Foi uma reivindicação que recebi de várias associações: Associação Nacional, Associação dos Estados, aqui do Distrito Federal, e de pessoas que estão com Parkinson e que não tem o cuidado devido do governo”, finalizou.

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