POLÍTICA | Em clima de festa, tucanos aclamam Geraldo Alckmin à presidência da República
Cerca de duas mil pessoas participaram da Convenção Estadual do PSDB-SP e lotaram o plenário da Assembleia Legislativa. Dentre os presentes, o governador Geraldo Alckmin, aclamado pré-candidato tucano à Presidência da República, o prefeito João Doria, o senador José Serra, líderes de partidos aliados, secretários de Estado, além de deputados estaduais e federais.
Unanimidade entre os presidentes dos partidos aliados, Alckmin foi dos mais citados. O presidente do PTB-SP, deputado estadual Campos Machado chegou a puxar coro ao som de “Alckmin presidente”.
O presidente do PPS-SP, Arnaldo Jardim, afirmou que enfrentaremos os profetas, “radicais que não sabem como construir políticas públicas”, disse.
Para o prefeito João Doria, esta foi a convenção da pacificação e da união. “De São Paulo sairá a força para vencer as eleições no Brasil”, afirmou, relacionando os exemplos éticos e de gestão das lideranças paulistas do PSDB.
Segundo o secretário Geral do PSDB Nacional, deputado Silvio Torres, a convenção paulista representará o primeiro passo para eleger Alckmin presidente em 2018.
O senador José Serra lembrou que em 2018 o PSDB fará 30 anos e que o partido deve comemorar e ter orgulho de sua história.
O presidente estadual do PSDB-SP, dep. Pedro Tobias, hoje novamente reconduzido ao cargo para um mandato de mais dois anos, afirmou ter uma avaliação pessimista da situação do PSDB hoje e insistiu em medidas saneadoras: afastamento do governo Michel Temer para que o partido volte a ouvias as ruas, ter a coragem de fazer um bom diagnóstico e criar um plano de ação para o partido e a unificação partidária. “Na minha opinião, o único nome capaz de unificar o PSDB hoje é Geraldo Alckmin”, disse e dirigindo-se ao governador afirmou: “A sociedade precisa disso, o partido precisa de você”, concluiu.
Sob o coro de “Geraldo” e mãos erguidas em palmas, Alckmin foi ovacionado pela platéia. Afirmou ter aprendido há anos que partidos se fazem com bandeiras e propostas, mas também é feito pelas mãos que empunham essas bandeiras. “Nós, militantes, é que fazemos a diferença”.
Alckmin relembrou a formação do PSDB em 1988 ressaltando a coragem daqueles que, para fundar a Social Democracia Brasileira, deixaram o PMDB. “Foi preciso coragem, muitos não se reelegeram, perderam suas bases. Corremos todos os riscos para fundar um novo partido”, explicou.
O governador ressaltou o propósito de tantas falas a respeito da unificação partidária. “Para que precisamos estar unidos?”, indagou para responder logo em seguida: “Para mudar o Brasil!! E essa deve ser a nossa bandeira. Essa é a ordem de coragem do PSDB. Precisamos voltar às nossas origens, à razão de ser do PSDB. Vamos correr todos os riscos!”, afirmou.
“É hora de aventurar, de ir ao encontro do povo”, concluiu.