NOVIDADE | Projeto Ciência na Feira teve início na Praça da XV

A música é antiga, de 1983. Mas foi escolhida pelos estudantes do 8º ano, da Escola Estadual Sebastião Oliveira Rocha, para a abertura do Projeto Ciência na Praça, realiza na manhã desta terça-feira (17), na Praça XV de Novembro. “Escolhemos a música Planeta Água, do Guilherme Arantes, por ela representar tão bem o que a água significa. A conscientização é importante, precisamos usar bem nossa água, cuidar dela. Nosso objetivo é conscientizar as pessoas que frequentam a feira”, contou o estudante Mateus Moreira Lima Cura.

O Projeto Ciência na Feira propõe levar conhecimento da ciência a população que frequenta a feira, com temas voltados ao meio ambiente, desenvolvimento sustentável e conscientização ambiental. Por meio de palestras, demonstrações de experimentos, rodas de conversas, apresentações artísticas, dentre outros, falar sobre a ciência e sua importância, biodiversidade e principalmente, de ações de preservação. Toda a abordagem é feita pelos alunos do 8º ano. “O projeto faz parte dos programas de difusão da ciência da Secretaria. Começamos o projeto com os alunos do Sebastião de Oliveira Rocha. Durante 4 semanas, os estudantes estarão na Praça XV, cada semana com um tema diferente. A proposta é transferir para outras feiras e trazer outras escolas para participarem”, contou o professor José Galizia Tundisi, secretário de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia.

A iniciativa é da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia e Coordenadoria de Meio Ambiente, em parceria com Secretaria de Agricultura e Abastecimento, do CEPOF (Centro de Pesquisas de Ótica e Fotônica) do Instituto de Física da USP, Diretoria Regional de Ensino e Escola Estadual Sebastião de Oliveira Rocha e do vereador Robertinho Mori, com uma emenda parlamentar.

A participação dos estudantes será fundamental para o desenvolvimento do projeto. “Nossos estudantes estão trabalhando com vários projetos da Secretaria de Ciência e Tecnologia, projetos que beneficiam diretamente os estudantes das escolas estaduais e a comunidade. Esse ambiente na praça, a feira é muito inspirador. Você percebe que os alunos, além dos experimentos, ele exploraram uma música, mostrando como a ciência é multidisciplinar”, afirmou Débora Gonzales Costa Blanco, Dirigente Regional de Ensino.

O estudante Jonas Eduardo falou com vários frequentadores da Feira e aprovou o projeto. “É importante conscientizar as pessoas que precisamos economizar água, hoje, gastamos muita água e isso vai acabar com o nosso planeta”, falou ele. A estudante Victoria Heloisa também tem o mesmo discurso. “Estamos destruindo nossos recursos. Precisamos poluir menos. As pessoas precisam se conscientizar”, disse ela.

Para Simone Botega, diretora de Departamento para Política de Desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e Inovação, o movimento de pessoas na feira faz com que a informação circule em mais espaços. “A intenção é fazer a abordagem de quem está fazendo compras e falar sobre ciência. De forma simples, falar sobre temas que precisam ter mais atenção nos dias de hoje, como: plantar uma árvore, não poluir as águas, controle de resíduos sólidos, economizar água e energia, reciclagem, limpeza correta dos alimentos, conhecer sobre o ciclo da água, bacias hidrográficas, biodiversidade entre outros, precisamos nos conscientizar e preservar nosso meio ambiente, ainda há tempo”, disse ela.

Participaram do evento funcionários da Escola Sebastião de Oliveira Rocha, representantes da Diretoria de Ensino e CEPOF, o secretário de Agricultura e Abastecimento, Deonir Tofollo; o chefe de gabinete, Tiago Parreli; o diretor do Departamento de Abastecimento, Alexandre Luiz Gatto; o diretor de Departamento de Apoio à Economia Solidária, José Eduardo de Araújo e o vereador Robertinho Mori.