AJUDE O GUI | Por pouco, Guilherme não consegue o transplante de pulmão no Incor

A luta do jovem Guilherme Eduardo de Oliveira Sampaio continua. Desde o nascimento, o Gui sofre com uma doença genética chamada “fibrose cística”, a qual afeta as células que produzem muco, suor e sucos gástricos, obstruindo os tubos, dutos e canais, dificultando muito a sua respiração.

Na madrugada desse domingo, 20, Nice Sampaio, mãe do garoto, conta que recebeu uma ligação do Incor (Instituto do Coração) de São Paulo, onde estão morando até que o transplante seja realizado, dando conta de um possível pulmão que pudesse ser transplantado no Gui. “Meu Deus, nem conseguimos dormir mais. Agradeci muito a Deus!!! Acordei o Gui para fazer suas inalações para poder ir ao Incor”, comemorou.

Ela conta que chegaram às 9 horas no Incor para realizar todos os procedimentos e ficaram na espera. “Colheu muitos exames”, contou.

“Enfim desceu pro centro cirúrgico e ali, meu Deus que hora de muitos sentimentos, alegria, medo, ansiedade, muitas coisas envolvidas… E o pior de tudo é ver seu filho entrar no centro cirúrgico e você ficar ali do lado de fora, sem poder estar perto, observando todos os procedimentos”, revelou Nice. “Pedi a Deus que naquele momento segurasse o Gui em seus braços e que fosse feito a tua vontade… Como é difícil esperar meu Deus!!!”, completou.

A família ficou aguardando a confirmação até que foram chamados e tiveram uma notícia não muito boa. “Não haveria o transplante, pois o órgão não estava em condições. Tadinho, o Gui estava muito chateado com tudo isso, até porque foi feito alguns procedimentos, mas conversei muito com ele e tentei explicar que não era o primeiro a passar por isso e que seria desta forma, até chegar o seu pulmão em ótimas condições…”, explicou.

Nice aproveitou o desabafo para agradecer todos os familiares que perderam seus entes queridos e, por um gesto de amor ao próximo, tentaram doar os órgãos, mas que, infelizmente, não estavam em condições para serem transplantados. “Que Deus possa confortar a cada um deles, neste momento de tanta dor”, escreveu.

“Até comentei com o Gui: se todos tivessem este mesmo sentimento em relação a ser doador, não existiria fila e que se os órgãos não estivesse em condições, pelo menos, eles tentaram compartilhar com o próximo”, afirmou.

Gilson Bessa, pai do garoto, também deu uma força. “Ficou um pouco com ele pra ajudar neste momento que pra o Gui é muito difícil. Estamos aqui para apoiar ele em tudo. Agradeço ao meu esposo por estar sempre presente nestes momentos”, contou.

Religiosa e de muita fé, Nice revelou que não era pra ser agora. “Deus conhece a cada um de nós e sabe de todas as nossas lutas e no tempo certo tudo vai acontecer com muitas bênçãos e proteções do nosso Deus! Agradeço a cada um de vocês que acompanham nossas lutas e que sempre estão nos apoiando nesta caminhada. Que Deus abençoe a todos!!! Um forte abraço e fiquem com Deus!!!”, finalizou.