INFORME PUBLICITÁRIO | Campanha de Vacinação contra Influenza amplia cobertura para crianças

INFORME PUBLICITÁRIO


 

Na primeira etapa da campanha, serão vacinadas crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e puérperas

 

A 21ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza acontece até o dia 31 de maio. Na primeira etapa da campanha, a vacina será aplicada em crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto). A partir do dia 22 de abril, a vacina também será disponibilizada para idosos (60 anos ou mais), profissionais da saúde, professores das redes pública e privada, pacientes crônicos, indígenas e pessoas privadas de liberdade, incluindo adolescentes e jovens em medidas socioeducativas.

A principal mudança em relação a 2018 é a ampliação do limite de idade do público infantil. Até o ano passado, a vacina era aplicada apenas nas crianças de 6 meses a 5 anos incompletos. Agora, os pequenos com até 6 anos incompletos podem receber a dose da vacina nas unidades de saúde.

Durante a campanha, também serão disponibilizadas as demais vacinas do Calendário Nacional de Vacinação para atualização da Caderneta de Vacinação da criança e da gestante. Essa ação busca reduzir o risco de doenças imunopreveníveis dentro dos públicos prioritários e que apresentam baixa cobertura de vacinas.

“A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem levar a casos graves da doença, internações ou até mesmo óbitos. Convocamos as pessoas que fazem parte dos grupos prioritários para que não deixem de procurar as unidades de saúde para receber a imunização”, explica Kátia Spiller, enfermeira da Vigilância Epidemiológica de São Carlos, lembrando que as pessoas febris devem aguardar o sintoma desaparecer para depois se vacinarem.

A composição da vacina deste ano é diferente da aplicada em 2018. “A vacina da influenza tem uma proteção de 12 meses. Se eu tomei o ano passado, a proteção está terminando agora. Este ano, tenho que tomar novamente. É importante lembrar que a vacina muda a composição anualmente, pois são vírus diferentes que circulam todo ano. É difícil o mesmo vírus circular novamente. Todo mundo que está nos grupos prioritários deve tomar a vacina”, informou Kátia Spiller.

Contraindicações – Não há nenhuma condição que proíba a aplicação da vacina. Até indivíduos alérgicos ao ovo estão liberados para tomá-la, de acordo com estudos acompanhados pelo Ministério da Saúde. 

“Nos últimos anos, tivemos avanços que permitiram reduzir substancialmente a quantidade de ovo utilizada na produção das doses”, esclarece a imunologista Ana Karolina Marinho, coordenadora do Departamento Científico de Imunização da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia. Com essa evolução, a probabilidade de um evento adverso alérgico ficou muito pequeno, quase nulo.

10 DE ABRIL – vacinação dos grupos prioritários de crianças, gestantes e puérperas contra o vírus influenza. Na ocasião, também ocorrerá a atualização da Caderneta de Vacinação com a oferta das demais vacinas do Calendário Nacional de Vacinação.

22 DE ABRIL – vacinação de todos os grupos prioritários em todo o país. Na ocasião, também ocorrerá a atualização da Caderneta de Vacinação da criança e da gestante com a oferta das demais vacinas do Calendário Nacional de Vacinação.

A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a ocorrência de casos de influenza varia de leve a grave e pode até levar a óbito.  Hospitalização e morte ocorrem principalmente entre os grupos de alto risco.