POLÍTICA | Estado inicia obras de moradias no novo formato Nossa Casa – CDHU em Borborema e Dourado

Ordens de início de serviços vão urbanizar lotes dos empreendimentos; na sequência será efetuada a edificação das unidades

 

O vice-governador autorizou, no último sábado, 29 de maio, a assinatura das ordens de início de serviço para urbanização de 97 lotes de empreendimentos nos municípios de Borborema e Dourado, região administrativa Central. As ordens de serviço já fazem parte do novo formato da modalidade Nossa Casa – CDHU e foram autorizadas durante o evento de inauguração da nova sede da delegacia de polícia em Trabiju.

Na cidade de Borborema, o empreendimento terá 24 casas e será edificado na Rua Taquatinga. O valor deste contrato é de R﹩ 269.303,07. Em Dourados, são 73 unidades, que serão implantadas na Rua Barão do Rio Branco. A ordem de serviço para a execução do loteamento é de R﹩ 1.333.912,66. Todas as casas terão dois quartos, sala, cozinha, banheiro, área de serviço e área útil de 47,87 m2.

A previsão anterior era de que a Caixa Econômica Federal seria responsável pela construção e pelo financiamento das unidades habitacionais do Programa Nossa Casa – CDHU. Para conferir mais agilidade na produção dos empreendimentos, a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), ligada à Secretaria de Estado da Habitação, está assumindo a construção de 6.600 unidades no Estado. Os empreendimentos serão executados em duas etapas. Na primeira fase, será realizada a urbanização dos lotes com pavimentação e implantação de água, esgoto, iluminação e outros itens. Na sequência será feita a edificação das unidades habitacionais. Em Borborema e Dourado, as licitações dos loteamentos já foram concluídas e as obras serão iniciadas agora.

Os sorteios para a seleção das famílias já foram realizados e serão mantidos para este novo formato. O financiamento dos imóveis seguirá os critérios da CDHU e as novas diretrizes da Política Habitacional do Estado, que preveem juros zero para famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos. Assim, as famílias pagarão praticamente o mesmo valor ao longo dos trinta anos de contrato, que sofrerá apenas a correção monetária calculada pelo IPCA, o índice oficial do IBGE.