A HORA DO LEITE: O que temos no cenário oposicionista de Ibaté é a conhecida força de tração

Por Antonio Carlos Leite e Kaike Leite, jornalistas e radialistas

 

Pensando na física, o que temos no cenário oposicionista de Ibaté é a conhecida força de tração, onde elementos de lados opostos puxam a corda ao seu favor, gerando além de um desgaste uma estagnação enorme.

A suposta “super oposição” ao governo do Zé tem se desgastado antes mesmo de lançar um nome para concorrer as eleições deste ano. Membros deste grupo já sinalizam que há uma guerra interna de egos inflados, onde ouvir o coleguinha é praticamente impossível, já que todos são exímios conhecedores da ciência política.

O que pode atrapalhar ainda mais o ousado projeto de oposição é o fato de reunir membros com pensamentos opostos. Sabemos que o professor Hícaro segue a linha de esquerda, o ex-vereador Steigue aparenta ser mais de direita, e o Junior não tem um lado definido, pelo menos não publicamente.

O que nos leva a crer que o discurso de “Não temos partido, lutaremos pelo bem da cidade” jajá será lançado. Pura bobagem, afinal qualquer político que bate no peito para dizer que não tem lado, minimamente não deve ser levado a sério, já que para se candidatar o indivíduo precisa de um partido, e seu partido seguir uma linha ideológica, apoiar ou não governo federal e estadual, dentre outras coisas.

Mas agora fica a pergunta, como essa oposição vai avançar se cada um está remando para um lado? O que já parecia difícil para o “grupão” se torna ainda mais distante diante de tal quadro.