Moradores do Balneário do 29 se mobilizaram para resolver um problema que afetava aquela região: o descarte inadequado de lixo orgânico. Juntando forças e recursos, a comunidade construiu uma baia, especialmente, projetada para organizar e facilitar o manejo desse tipo de resíduo.
Segundo o advogado Hieridy Buono, morador do 29, a ideia surgiu de conversas entre vizinhos preocupados com o impacto ambiental do lixo orgânico descartado de forma incorreta. “Percebemos que restos de comida, materiais biodegradáveis, lixos hospitalares e até uma caixa de papelão com filhotes de gatos em seu interior, estavam sendo jogados de maneira incorreta, resultando em mau cheiro, atração de pragas e animais peçonhentos, além de poluir o ambiente”, afirmou.
Para tornar o projeto uma realidade, os moradores se organizaram para arrecadação de fundos e com a contribuição financeira de várias famílias, foi possível reunir o necessário para a construção de uma baia. “Sem falar que esse descarte está próximo de uma represa, podendo contaminar o lençol freático, trazendo risco até mesmo em uma possível contaminação da água, pois aqui a água consumida é de poço artesiano”, lembrou o advogado.
Com o dinheiro arrecadado, os moradores compraram os materiais necessários e construíram a baia, trazendo vários benefícios imediatos ao Balneário do 29, dentre eles, a organização do lixo orgânico, que agora é depositado em um local específico, evitando a mistura com outros resíduos; a melhoria na saúde pública, pois, com menos lixo orgânico espalhado, houve uma diminuição na presença de roedores e insetos, melhorando as condições sanitárias, além da consciência ambiental.
Hieridy destaca que essa ação é um exemplo poderoso de como a mobilização comunitária pode resultar em soluções eficazes para problemas ambientais. “Com união e determinação, os moradores mostraram que é possível fazer a diferença, promovendo um ambiente mais limpo e saudável para todos”, finalizou.